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Fonte: Control Risks Group Holdings Ltd |

Remodelar realidades: A recuperação pós-pandemia da África será provavelmente prolongada e desigual, mas também poderá ser transformadora

A pandemia de COVID-19 correu, sem dúvida, a melhoria geral nas pontuações de risco-recompensa no todo o continente africano nos últimos anos, mas isso não deve deter os investidores

O impacto económico da COVID-19 será variado, mas a recuperação será ainda mais variada

LONDRES, Reino Unido, 16 de setembro 2020/APO Group/ --

A consultoria especializada em risco Control Risks (www.ControlRisks.com) e a consultoria global independente NKC African Economics, a subsidiária da Oxford Economics com foco na África, lançaram hoje a quinta edição do Índice de Risco-Recompensa da África.

Os gráficos e o indice “2020 Africa risk-reward” podem ser descarregados aqui: https://bit.ly/3kks3Yy

O índice proporciona uma imagem comparativa das oportunidades e riscos de mercado no todo o continente. Este fornece uma panorâmica fundada, de longo prazo, das principais tendências que moldam o cenário de investimento nas grandes economias africanas, que deve servir de base às estratégias das organizações que pretendam investir ou expandir os seus negócios na África. Os investidores que procuram minimizar os ricos e maximizar as recompensas são advertidos a não se concentrarem nos títulos, mas nos contextos específicos de país, setor e projeto.

A pandemia de COVID-19 correu, sem dúvida, a melhoria geral nas pontuações de risco-recompensa no todo o continente africano nos últimos anos, mas isso não deve deter os investidores. A recuperação de África poderá ser prolongada e desigual, mas também pode ser transformadora.

O enorme custo económico da pandemia provocou uma baixa universal nas nossas pontuações de recompensa, mas o impacto nas pontuações de risco foi mais variado. A Etiópia registou as maiores baixas nas avaliações, pois os desafios induzidos pela COVID-19 combinam-se com o aumento das tensões étnicas no contexto das eleições atrasadas. A pontuação de risco do Egito permaneceu relativamente estável, mas a sua pontuação de recompensa foi duramente atingida pelo triplo golpe da pandemia, preços baixos do petróleo e queda abrupta nas receitas do turismo. A pontuação de risco da Argélia melhorou desde os protestos em massa e as históricas eleições de 2019, mas os desafios para a sua economia dependente do petróleo baixaram, ainda assim, a sua pontuação geral.

“A pandemia da COVID-19 é uma crise global, mas a recuperação da África será mais lenta e desigual do que a maioria”, avisa Barnaby Fletcher, Diretor Associado da Control Risks. “No entanto, esta recuperação será uma oportunidade para os governos de todo o continente abordarem as restrições estruturais e promoverem novas soluções. Já estamos vendo sinais que estão fazendo isso e, para os investidores, isto abre algumas oportunidades interessantes.”

Esta edição de 2020 do Índice de Risco-Recompensa de África examina as implicações a longo prazo da COVID-19 em África. O primeiro artigo analisa o impacto do longo prazo da COVID-19 e imagina um cenário pós-pandemia, enquanto que o segundo explora o papel que a tecnologia africana pode desempenhar na revitalização de indústrias mais tradicionais. O último artigo abrange os esforços crescentes de atores externos e domésticos para manipularem o debate público na África através de operações da influência e campanhas de desinformação, e os riscos que estes esforços representam para as empresas comerciais.

Pós-pandemia: O impacto da COVID-19 e as perspetivas para a recuperação da África

O impacto imediato da COVID-19 fará que África viva a sua primeira recessão em 25 anos, mas o mais preocupante é a falta de margem fiscal disponível para os governos africanos se envolverem em gastos de estímulo. Para muitos países, a recuperação económica terá ser impulsionada pelos setores privados que já eram fracos e ficaram ainda mais fracos durante a pandemia.

“O impacto económico da COVID-19 será variado, mas a recuperação será ainda mais variada”, afirmou Jacques Nel, Chefe da Africa Macro da NKC African Economics. “Os otimistas esperam ver uma corrida até ao topo à medida que os governos empreendem as reformas desesperadamente necessárias e os pessimistas verão que um continente retrocede mais de uma década. A realidade estará num lugar no meio, com cada país encontrando um ponto único neste espectro.”

No entanto, já existem indicações que a escala desta crise está induzindo algumas reformas bem-vindas. Confrontados com um cenário global volátil, os governos africanos têm uma necessidade urgente de desenvolver a produção a jusante, as cadeias de abastecimento regionais e os mercados de capitais nacionais. Existem também indicações que a grande parte da força de trabalho está entrando na economia formal para aceder ao apoio financeiro do governo e lidar com as medidas de contenção da pandemia. Algumas destas tendências foram postas em movimento antes do seu início, mas a COVID-19 parece tê-las acelerado. Os investidores que permanecerem na África apesar da atual recessão não terão apenas um papel importante a desempenhar na sua recuperação, como também verão algumas mudanças e oportunidades entusiasmantes.

O grande facilitador: Como África está utilizando novas soluções digitais para revitalizar velhas indústrias

O investimento na tecnologia africana atingiu níveis historicos nos últimos anos. É provável que diminua em 2020, como consequência das lutas recentes no setores de grande importância e do impacto da COVID-19 no financiamento externo. No entanto, este declínio deve ser visto como uma oportunidade para redefinir expectativas e abordagens, não como uma indicação que os setores afetados estão tornando-se menos atrativos.

A COVID-19 serviu para enfatizar a necessidade das soluções tecnológicas e digitais no todo o continente. Desencadeou o desenvolvimento das aplicações na área dos cuidados de saúde para ajudar a combater a pandemia, plataformas de comércio eletrónico para facilitar a vida durante o confinamento e novos sistemas de pagamento e microsseguros.

O digital e a tecnologia devem desempenhar um papel muito maior na África pós-pandemia do que anteriormente. A onda dos trabalhadores informais e empresas que estão entrando na economia formal precisarám de acesso aos serviços financeiros e jurídicos básicos que provavelmente serão prestados através das plataformas online ou móveis. As soluções digitais também podem ajudar a facilitar o impulso crescente para construir cadeias de abastecimento regionais.

Narrativas hostis: Reputação e geopolítica africana na era das operações da influência

África sempre lutou para definir a sua própria narrativa e ultrapassar as generalizações que encaram todo o continente como não tendo redenção possível ou como a próxima grande potência económica. Esta luta está tornando-se mais aguda à medida que os atores internos e externos forçam ativamente falsas narrativas através as operações da influência e as campanhas de desinformação.

As potências estrangeiras envolvidas nestas táticas são motivadas pela concorrência geopolítica pela África que tem vindo a intensificar-se continuamente na última década. Os governos africanos também estão construindo a sua própria capacidade para montar tais campanhas.

Os investidores não devem presumir que estas atividades têm impacto apenas nos governos. O investimento estrangeiro é frequentemente objeto de debate político nos países africanos e, quando o debate é distorcido por atores externos, as empresas individuais enfrentam riscos da reputação significativos. E não apenas isso. Têm sido usadas campanhas de desinformação por grupos militantes para recrutamento e para que protestos pacíficos se transformem aos atos violentos, representando ameaças às operações comerciais.

O risco das operações da influência na África não deve ser sobrevalorizado, embora a tendência seja para crescer à medida que as redes sociais são adotadas mais alargadamente no todo o continente. Tal como compreender o cenário político e dos negócios ajuda os investidores a evitarem armadilhas e a maximizarem as suas hipóteses de sucesso, perceber o cenário da informação – qual é a narrativa e quem está tentando influenciá-la – será cada vez mais importante.

Metodologia

O Índice Risco-Recompensa de África é definido pela combinação das pontuações de risco e recompensa, integrando a análise de risco económico e político da Control Risks e da NKC African Economics, a subsidiária da Oxford Economics com foco em África.

As pontuações de risco de cada país têm origem no Avaliador de Risco Económico e Político (AREP) e as pontuações de recompensa incorporam as previsões de crescimento económico de médio prazo, a dimensão económica, a estrutura económica e a demografia.

Para obter mais pormenores sobre as definições de risco e recompensas, entre em contacto connosco através do endereço enquiries@controlrisks.com ou africa@oxfordeconomics.com.

Distribuído pelo Grupo APO para Control Risks Group Holdings Ltd.

Emitido em nome da Control Risks e da NKC African Economics, uma empresa pertence à Oxford Economics.

Contato de mídia:
Claire Peddle
Diretora de Marketing, Médio Oriente e África
claire.peddle@controlrisks.com
+971 50 600 5993 (Dubai)

Shreena Patel
Especialista SEO e Marketing Digital
spatel@oxfordeconomics.com
+44 (0) 7999379025 (Londres)

Sobre a Control Risks:
A Control Risks (www.ControlRisks.com) é uma empresa de consultoria especialista em riscos que ajuda a criar organizações seguras, conformes e resilientes. Acreditamos que assumir riscos é essencial para o sucesso e, como tal, fornecemos a perceção e as informações de que necessita para aproveitar as oportunidades e crescer. Da sala de reuniões ao local mais remoto, eliminamos o ruído e as emoções para lhe dar um aconselhamento fiável quando mais precisa. Ao longo dos últimos 40 anos temos auxiliado clientes em África e, atualmente, contamos com oito escritórios em cinco países do continente, em conjunto com uma rede incomparável de consultores integrados e uma rede no terreno.Trabalhamos com os maiores investidores em África e com as maiores empresas africanas, desde a mineração e energia à comunicação social e telecomunicações.

Sobre a NKC African Economics e a Oxford Economics:
Desde 2003, a NKC African Economics (www.AfricanEconomics.com), com sede na África do Sul, tem-se especializado em investigação macroeconómica. As ideias são fornecidas no contexto de um conhecimento abrangente do continente africano, da sua história e do cenário político e económico único de cada país. Em 2015, integrámos o grupo Oxford Economics, para melhor combinarmos a base global e os conhecimentos técnicos incomparáveis em modelação da Oxford Economics com as nossas competências e perceções específicas de África.

A Oxford Economics (www.OxfordEconomics.com) é líder em previsões globais e análise quantitativa. A nossa base de clientes em todo o mundo inclui mais de 1500 empresas internacionais, instituições financeiras, organizações governamentais e universidades. Com sede em Oxford e escritórios em todo o mundo, a Oxford Economics emprega 400 pessoas, incluindo 250 economistas e analistas. Os melhores modelos económicos e industriais globais do grupo e as ferramentas analíticas dão-nos uma capacidade incomparável de prever as tendências do mercado externo e avaliar o seu impacto económico, social e comercial.

Sobre a Control Risks e a Oxford Economics:
A Control Risks e a Oxford Economics estabeleceram uma parceria para fornecer um serviço de previsão de riscos políticos e económicos inovador que tem uma visão holística do risco num mundo complexo, globalizado e em rápida mudança. A Control Risks e a Oxford Economics combinam extensos conhecimentos geopolíticos, operacionais e de segurança com previsões e modelos económicos rigorosos em 200 países e 100 setores. Em conjunto, facultamos consultoria de largo espectro que permite à sua organização navegar pelo mundo dos riscos políticos e económicos. Cobrindo todos os aspetos da jornada do investimento, incluindo o risco de segurança e integridade, a nossa prática de consultoria conjunta consegue sobrepor cenários geopolíticos e económicos para dar novas perceções e direção ao seu negócio.