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Fonte: Control Risks Group Holdings Ltd |

Oportunidade na adversidade: A oitava edição anual do Africa Risk-Reward Index (Índice de Risco-Retorno / Risco-Benefício) destaca as perspetivas do continente num contexto de fragmentação geopolítica em crescimento

Apesar do continente africano continuar a confrontar-se com vários desafios socioeconómicos, prevê-se uma antecipada estabilidade à medida que este responde com soluções locais

O Africa Risk-Reward Index é um guia de referência para decisores políticos, líderes empresariais e investidores

LONDRES, Reino Unido, 19 de setembro 2023/APO Group/ --

A Control Risks (www.ControlRisks.com) empresa de consultoria especializada em gestão de risco, e o seu parceiro Oxford Economics Africa (https://www.OxfordEconomics.com/) especializada em consultoria econômica, anunciaram hoje o lançamento da oitava edição do Africa Risk-Reward Index, com o tema "Oportunidade na adversidade".

Baixe o documento: https://apo-opa.info/44YPnBW

O Africa Risk-Reward Index é um guia de referência para decisores políticos, líderes empresariais e investidores. O relatório detalha a evolução do panorama de investimento nos principais mercados africanos e apresenta uma perspetiva fundamentada para o longo prazo sobre as principais tendências que influenciam o investimento nessas economias.

A oitava edição do Africa Risk-Reward Index surge num momento de fragmentação geopolítica e de choques externos que terão um impacto prolongado no continente africano. As nações do continente atualmente enfrentam as repercussões da pandemia da COVID-19, as interrupções nas cadeias de abastecimento globais devido ao conflito na Ucrânia, e um agravamento das condições financeiras globais a nível mundial. De acordo com a Oxford Economics Africa, esses fatores afetaram o crescimento do PIB do continente, que passou de 5,4% em 2021 para 3,5% no ano passado. Parte dessas dificuldades persistiu ao longo deste ano, mas a Oxford Economics Africa prevê uma recuperação constante, embora desigual, da atividade econômica nos próximos 12 a 18 meses.

O relatório analisa os três temas-chave descritos abaixo, resumindo as perspetivas da Control Risks e da Oxford Economics Africa sobre a trajetória da África no próximo ano.

Os benefícios e as armadilhas da polarização

O primeiro tema do relatório é o impacto da fragmentação geopolítica global na África. O conflito na Ucrânia alterou o cenário geopolítico: os países ocidentais procuram formar alianças que os apoiem na sua posição contra a Rússia, enquanto a Rússia procura obter apoio para a sua intervenção na Ucrânia. Além das potências geopolíticas, as "potências médias" emergentes também estão demonstrando interesse na África e no seu vasto potencial associado aos seus recursos naturais. À medida que a disputa por influência se aprofunda, as ondas de choque do conflito repercutem sob a forma de incerteza macroeconômica e crescimento da inflação, além de uma ansiedade profunda sobre os efeitos da interdependência do comércio internacional e dos sistemas econômicos globais, e de um desejo, entre as potências geopolíticas globais, de distinguir os amigos dos inimigos.

Conscientes de seu crescente capital geopolítico, as economias africanas de maior dimensão procuram equilibrar o desejo de neutralidade com a necessidade de apoio financeiro externo, enquanto tentam amplificar a voz africana nos debates globais. No entanto, as suas tentativas de não-alinhamento estão sofrendo pressões cada vez maiores.  As empresas terão de navegar na complexidade de regulamentos que resultam da polarização global, incluindo regimes regulamentares concorrentes, sanções e controles das exportações, assim como um escrutínio cada vez maior sobre as cadeias de abastecimento das empresas. 

Intervenções de segurança lideradas por países africanos

Um efeito colateral da polarização supracitada é o aumento das intervenções de segurança lideradas por países africanos. Este é o segundo tema-chave do relatório. A atenção global se divide, à medida que o conflito na Ucrânia prossegue, que a competição EUA-China vai aquecendo e que os países do Norte Global vão se concentrando cada vez mais nas suas preocupações políticas internas. A perceção de incapacidade das forças externas em ajudarem a estabelecer segurança duradoura na África está levando os governos e as instituições africanas a assumirem gradualmente um papel mais preponderante na resposta às crises de segurança do continente.

“Estas mudanças na forma de lidar com a insegurança vão representar desafios para os decisores políticos e para as empresas operando na África nos próximos anos. As empresas serão forçadas a navegar num ambiente operacional mais complexo, em que as forças militares, a concorrência regional e os interesses políticos e de negócio se entrelaçam", declarou Patrícia Rodrigues, Diretora Associada da Control Risks. Isso vai exigir que se faça um monitoramento cuidadoso da dinâmica de segurança em rápida evolução, bem como um esforço adicional para manter a neutralidade e evitar potenciais consequências a nível de reputação. Os operadores que trabalham em zonas de conflito provavelmente também terão de navegar por interações com forças militares estrangeiras ou privadas.

Financiamento para o futuro

Prevemos que o aumento da concorrência geopolítica se traduzirá, a longo prazo, em novas oportunidades para os países africanos, à medida que as potências geopolíticas procuram aumentar a sua influência por meio do financiamento e do investimento. No entanto, a curto prazo, as economias africanas vão continuar a lidar com contextos econômicos difíceis que irão dissuadir os investidores mais avessos ao risco. O aumento da inflação e as restrições na cadeia de abastecimento expuseram os desequilíbrios e as fragilidades econômicas do continente.

“O conflito Rússia-Ucrânia e o endurecimento das condições monetárias globais têm deixado os investidores internacionais nervosos. Isso, por sua vez, tem suscitado preocupações quanto à possibilidade de se verificar uma pausa, ou até mesmo uma reversão, no desenvolvimento econômico do continente. Uma área em que isso não tem acontecido é a dos serviços financeiros e, mais especificamente, a expansão do acesso a eles, por meio da inovação”, declarou Jacques Nel, Responsável do Departamento de Macroeconomia Africana na Oxford Economics Africa. 

Apesar dos investidores estrangeiros terem se deslocado para os países com economias mais avançadas, considerados portos seguros, as potências africanas locais estão emergindo para preencher essa lacuna de financiamento e consolidando de forma constante o seu domínio no setor dos serviços financeiros na África. O continente ainda tem um longo caminho a percorrer para atingir o mesmo nível de inclusão financeira que podemos observar nas economias mais avançadas. No entanto, as instituições financeiras das potências econômicas regionais da África do Sul, do Egito, da Nigéria, de Marrocos e do Quênia estão intervindos para ajudar a superar as disparidades de acesso e inclusão.

É provável que o setor continue a ser considerado atrativo pelos investidores. Entretanto, ainda existem riscos significativos, incluindo a exposição a problemas de governança, fraude, ameaças cibernéticas e vulnerabilidade ao financiamento do terrorismo, bem como um escrutínio internacional cada vez maior dos fluxos financeiros ilícitos.

Metodologia

O Africa Risk-Reward Index é definido com base numa combinação das pontuações de risco e retorno a partir da análise de risco econômico e político da Control Risks e da Oxford Economics Africa.

As pontuações de risco de cada país derivam do Economic and Political Risk Evaluator (EPRE), enquanto as pontuações de recompensa se baseiam em dados de previsões de crescimento econômico a médio prazo, dimensão econômica, estrutura econômica e demografia. 

Emitido em nome da Control Risks e da Oxford Economics Africa.

Distribuído pelo Grupo APO para Control Risks Group Holdings Ltd.

Para obter mais detalhes sobre as definições individuais de risco e recompensa, contate-nos via: communicationsEMEA@controlrisks.com ou africa@oxfordeconomics.com

Para solicitar uma cópia do relatório, contate: tracy.walakira@apo-opa.com

Para obter mais informações, contacte:
Control Risks

Claire Peddle
Diretora de Marketing, África e Médio Oriente
claire.peddle@controlrisks.com
+971 50 600 5993 (Dubai)

Oxford Economics Africa
Shreena Patel
Responsável de relações públicas e comunicação
spatel@oxfordeconomics.com
+44 (0) 7999379025 (Londres)

Sobre a Control Risks:
A Control Risks é uma empresa de consultoria especializada em riscos, que ajuda a criar organizações seguras, conformes e resilientes. Acreditamos que correr riscos é essencial para o sucesso e, por isso, fornecemos aos nossos clientes as perspetivas e informações de que precisam para aproveitar as oportunidades e crescer. Desde a sala de reuniões do conselho de administração, até à localização mais remota, eliminamos os ruídos e as emoções, a fim de prestarmos um aconselhamento de confiança nos momentos em que mais precisam. Há 40 anos ajudamos clientes na África e temos, neste momento, oito escritórios em cinco países do continente, em conjunto com uma rede inigualável de consultores alocados nos clientes e consultores in loco. Trabalhamos com os maiores investidores na África e com as maiores empresas africanas, desde os setores da mineração e da energia até os meios de comunicação social e telecomunicações.

Sobre a Oxford Economics Africa:
A Oxford Economics Africa, sediada na África do Sul, é especializada em pesquisa macroeconômica na África, onde opera desde 2003. As informações são fornecidas num contexto de conhecimento abrangente do continente africano, da sua história e do cenário político e econômico específico de cada país. Em 2015, passamos a fazer parte do grupo Oxford Economics, a fim de podermos combinar a base global da Oxford Economics e a sua a experiência técnica inigualável em matéria de criação de modelos com as nossas competências e informações específicas no que se refere à África.

A Oxford Economics é líder na área das previsões globais e análises quantitativas. A nossa base de clientes a nível mundial abrange mais de 1500 empresas internacionais, instituições financeiras, organizações governamentais e universidades. Com sede em Oxford e escritórios em todo o mundo, a Oxford Economics emprega 450 pessoas, incluindo 300 economistas e analistas. Os melhores modelos econômicos e setoriais a nível global, conjugados com as ferramentas analíticas do grupo, conferem uma capacidade incomparável de prever as tendências do mercado externo e avaliar o seu impacto econômico, social e comercial.

Sobre a Control Risks e a Oxford Economics:
A Control Risks e a Oxford Economics estabeleceram uma parceria para fornecer um serviço inovador de previsão de riscos políticos e econômicos, com base numa visão holística do risco num mundo globalizado, complexo e em rápida evolução. A Control Risks e a Oxford Economics combinam uma vasta experiência geopolítica, operacional e de segurança com previsões e modelos econômicos rigorosos para 200 países e 100 setores. Em conjunto, oferecemos serviços de consultoria que abrangem todas as vertentes necessárias para que a sua organização possa navegar no mundo do risco político e econômico. Cobrindo todos os aspetos da jornada de investimento, incluindo a segurança e o risco de integridade, o nosso serviço conjunto de consultoria pode analisar vários cenários geopolíticos e econômicos sobrepostos, a fim de oferecer aos clientes novas informações e orientações para a prosperidade do seu negócio.