Fonte: Control Risks Group Holdings Ltd |

A Control Risks anuncia o Top 5 de Riscos para os Negócios em 2021

Em 2021, as empresas vão ter de lidar com uma recuperação global fragmentada da COVID-19; Chegou o momento de aceitar o risco e de nos concentrar na recuperação

Encontra-se o perigo de perda do impulso de retoma, o qual, num ano de recuperação a várias velocidades, constituirá um dos maiores riscos para as empresas em 2021

LONDRES, Reino Unido, 25 de janeiro 2021/APO Group/ --

A pandemia da COVID-19, as ameaças digitais emergentes, as alterações climáticas e o relacionamento dos EUA com a China estão no Top 5 de Riscos para os Negócios em 2021, publicado hoje pela Control Risks (ControlRisks.com), a consultora global especializada em risco.

O site RiskMap 2021: www.ControlRisks.com/riskmap

Subjacente a estes riscos, encontra-se o perigo de perda do impulso de retoma, o qual, num ano de recuperação a várias velocidades, constituirá um dos maiores riscos para as empresas em 2021.

“Sem dúvida, as empresas continuarão a enfrentar perturbações consideráveis, devido à pandemia da COVID-19, mas também acreditamos que existirão oportunidades reais e entusiasmantes para muitas empresas em 2021,” comenta o CEO da Control Risks, Nick Allan.

Todos os riscos que constam do Top 5 de Riscos para os Negócios também se verificam na África, mas a sua influência exprime-se de formas muita específicas. Em certas áreas, o continente apresenta uma rutura positiva relativamente das tendências globais mais negativas, como é o caso da cooperação regional demonstrada pelo território na sua resposta à COVID-19 e do lançamento previsto da “African Continental Free Trade Area” (ACFTA).

Não obstante, em geral, 2021 será um ano difícil para o continente africano, uma vez que terá de se esforçar bastante para conseguir recuperar dos efeitos da COVID-19 tão depressa como o resto do mundo. Apesar das oportunidades para os investidores continuarem a ser muitas e significativas, os mercados nos quais irão investir serão caraterizados por incertezas operacionais e políticas bastante expressivas.

Em 2021, os investidores bem-sucedidos serão aqueles que conseguirem entender que o cenário pós-pandemia que encontrarão na África será substancialmente distinto daquele que existia anteriormente, com desafios diferentes e com novas oportunidades.

O Top 5 de Riscos para os Negócios em 2021

O Top 5 de Riscos para os Negócios é divulgado como parte do relatório anual RiskMap da Control Risks, o qual constitui uma previsão dos riscos a nível global destinada a líderes empresariais e responsáveis pela elaboração das políticas do todo o mundo, que hoje se publica.

1. Um mundo com COVID-19 a longo-prazo

2021 será um ano de recuperação desigual, à medida que os lançamentos das vacinas forem criando um mundo dividido entre “quem tem” e “quem não tem”, com bolsas de “COVID-19 para sempre” no fundo da pirâmide. Infelizmente, grande parte da África estará enquadrado na categoria de “quem não tem”, e as empresas terão de enfrentar uma incerteza operacional prolongada, devido à imposição esporádica das restrições localizadas, em resposta aos picos de transmissão do vírus. A recuperação económica da África também será mais gradual, uma vez que, devido ao facto de terem margens orçamentais limitadas, os governos não podem assumir despesas do estímulo económico sustentadas, pelo que, em vez disso, terão de contar com os setores privados subdesenvolvidos para promoverem as suas próprias recuperações.

2. EUA-China: estabilização sem normalização

Apesar de ser expectável que, em 2021, possamos assistir a uma estabilização superficial no relacionamento entre os EUA e a China, o ambiente tenso do sistema das relações internacionais baseadas em regras que tem subsistido nos últimos anos não se irá inverter completamente. A concorrência, em vez da cooperação, continuará a ser a norma nas relações internacionais. Neste ponto, pelo menos, África representa uma rutura muito bem-vinda, comparativamente às tendências globais, já que, no dia 1 de janeiro, assistirá ao lançamento da ACFTA, e que, apesar do processo da implementação plena de uma zona continental de comércio livre ser moroso, o facto da África estar a avançar nesse sentido, quando grande parte do mundo prossegue na direção contrária, constituirá um fator apelativo para potenciais investidores.

3. Ambientalmente sustentável ou economicamente inviável

O ano 2021 traz consigo um ponto de inflexão no que se refere ao relacionamento entre as empresas e as alterações climáticas. Neste momento, nenhuma organização se pode dar ao luxo de não tomar uma atitude sobre este tema. O ambiente constitui um aspeto crítico, no âmbito de uma área mais vasta da agenda da ESG. Apesar de nenhum outro país africano, até à data, ter acompanhado o compromisso de “zero emissões líquidas de carbono” assumido pela África do Sul – sem financiamento especial, os governos não priorizam esta questão – o continente tem um enorme potencial na área das energias renováveis. Os projetos das energias renováveis associados a microrredes fazem muito sentido, num continente que se carateriza pela existência dos pequenos centros populacionais dispersos por grandes áreas, e a recente liberalização dos mercados da energia em muitos países abriu a porta pelas diversas oportunidades para os investidores do setor privado. No entanto, se não houver apoio por parte dos governos, é possível que os investidores ignorem essas oportunidades, para poderem beneficiar dos subsídios e dos apoios oferecidos noutros locais.

4. A aceleração digital agrava as ameaças emergentes

O aumento considerável da conectividade em todo a África – no que se refere à penetração de telemóveis, à penetração da Internet, à utilização de redes sociais e aos fluxos de tráfego de dados – abriu um vasto leque das novas oportunidades. Isso é evidenciado pela rapidez de crescimento do setor tecnológico africano nos últimos anos. No entanto, este nível de conectividade também traz riscos. O crime cibernético aumentou substancialmente em toda a África, desde esquemas de fraude simples até ataques sofisticados a infraestruturas críticas. Além disso, também se têm verificado situações de envolvimento dos agentes criminosos, e até mesmo governamentais, em operações de influência, através da difusão de informações falsas e de conteúdos inflamatórios, que representam riscos reputacionais, tanto para as empresas como para os intervenientes políticos. Na África, tal como no resto do mundo, as empresas terão de se esforçar por manter o equilíbrio entre o impulso de inovação tecnológica e os desafios da segurança, integridade e resiliência.

5. Perda do Impulso de Retoma

No ano que vem, assistir-se a um forte crescimento do PIB em vários mercados, ao lançamento das vacinas e a um mundo extremamente ansioso por voltar a normalidade. Apesar do progresso poder ser vacilante, vem aí um período de retoma – não perca a oportunidade. Se, para muitas empresas, 2020 foi um ano de luta pela sobrevivência, em 2021, chegou o momento de se concentrarem nas oportunidades. Ao serem submetidas à pressão da COVID-19, muitas empresas tiveram de se tornar mais flexíveis, mas não “quebraram”. Através da inovação, da rápida adoção da tecnologia e da racionalização de processos, acabaram por ressurgir ainda mais fortes, enquanto as suas concorrentes mais fracas foram ficando pelo caminho. As empresas que transformarem os ganhos de eficiência de 2020 em ganhos de produtividade, que continuarem a avaliar as tendências com precisão e que forem flexíveis na adaptação das suas operações, vão poder beneficiar do aumento da procura.

“A boa governação, a coerência política e a manutenção do Estado de Direito são pontos cruciais para quem pretende investir na África. Apesar de, nestas áreas, continuarem a verifica-se desafios significativos por todo o continente, também podemos ver algumas mudanças positivas em toda a região. A recuperação constituirá uma oportunidade para os governos abordarem as questões associadas aos constrangimentos estruturais e para promoverem novas abordagens e tecnologias - para muitos dos nossos clientes, a região mantém-se na vanguarda e no centro das atenções. Para a Control Risks, África ocupa uma posição fulcral, no nosso passado, no nosso presente e no nosso futuro, continuamos a investir e a observar o crescimento em toda a região”, explica Tom Griffin, Parceiro da Control Risks para a região de África e Médio Oriente.

Distribuído pelo Grupo APO para Control Risks Group Holdings Ltd.

O site RiskMap 2021 estará disponível a partir do segunda-feira, 11 de janeiro de 2021. O mapa mundial com as previsões dos riscos políticos e da segurança dos países será disponibilizado para descarregamento aqui: www.ControlRisks.com/riskmap

Para entrevistas destinadas a difusão:
A Control Risks encontra-se equipada com um estúdio interno Globelynx, para a realização das entrevistas de difusão em direto ou pré-gravadas. Para marcar uma entrevista com um dos nossos especialistas, contacte communicationsemea@controlrisks.com

Para obter mais informações, contacte:
Bina Philip
Diretora de Marketing, África e Médio Oriente
Bina.Philip@controlrisks.com

Sobre a Control Risks: 
A Control Risks (www.ControlRisks.com) é uma empresa de consultoria especializada no riscos globais que ajuda a criar organizações seguras, cumpridoras e resilientes, numa era em que o risco muda constantemente. Trabalhando da forma transversal a várias disciplinas, tecnologias e geografias, tudo o que fazemos baseia-se na nossa convicção de que assumir riscos é essencial para o sucesso dos nossos clientes. Proporcionamos aos nossos clientes as informações de que precisam, a fim de poderem concentrar os seus recursos na direção certa e estar preparados para resolver os problemas e as crises que podem ocorrer em qualquer organização ambiciosa com presença global. Vamos além da resolução de problemas, fornecendo as informações necessárias para que o cliente possa aproveitar as oportunidades e crescer.