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Fonte: Control Risks Group Holdings Ltd |

Empresas sul-africanas pretendem reduzir perdas quando riscos de corrupção são demasiado altos

JOANESBURGO, Africà do Sùl, 13 de outubro 2015/APO (African Press Organization)/ --

Risco de corrupção afasta investidores. 55% das empresas sul-africanas inquiridas declaram que evitam determinados países se o risco de corrupção for percecionado como sendo demasiado elevado. Esta é uma das conclusões fundamentais do inquérito anual “Atitudes internacionais para com a corrupção” publicado pela Control Risks, a consultora de riscos empresariais globais.

O risco de corrupção constitui um custo significativo para empresas honestas. 61% das empresas sul-africanas já se retiraram de um negócio pelo menos uma vez devido ao risco de corrupção, apesar de já terem investido tempo e dinheiro. Este valor é muito mais alto do que a média global (41%). Esta abordagem adversa ao risco é sublinhada por outras medidas preventivas fortes: 54% das empresas sul-africanas implementaram procedimentos para avaliar o risco de corrupção (a média global é de apenas 39%) e 57% possuem um procedimento padrão para due diligence de integridade sobre parceiros de negócio.

O risco principal continua a ser identificado em transações associadas com operações governamentais de rotina (percebidas como muito alto, 46%, ou alto, 42%).

Empresas sul-africanas a favor de uma legislação de combate à corrupção forte. 85% dos inquiridos são da opinião de que as leis melhoram o ambiente de negócios para todos. Embora persistam muitos desafios, este valor é superior à média global de 81%, o que é um indicador positivo de mudança de atitudes para com a corrupção.

Embora os programas de cumprimento sejam essenciais e a tendência geral seja positiva, a dependência de uma abordagem legalista para o cumprimento pode ser perigosa. A maioria (51%) dos inquiridos globais não desenvolveu investigações internas de corrupção nos últimos dois anos, o que evidencia o perigo de esperar passivamente que soe o apito de alerta e sugerindo talvez uma cultura de complacência em algumas organizações.

George Nicholls, Director Sénior da Control Risks da Árica do Sul comenta:

“Muitas empresas estão a perder boas oportunidades para concorrentes corruptos, ou a optar por não correr riscos num investimento ou entrar num novo mercado, em primeiro lugar por receio de encontrar práticas corruptas.

As empresas têm de encontrar um equilíbrio e apontar os holofotes para países que possam, de outra forma, aparecer como áreas proibidas. Cada um das regiões e as empresas que nelas atuam variam muito e deverá ser realizada uma avaliação cuidadosa. 

A outra preocupação colocada é um excesso de confiança no cumprimento. Frequentemente, quando as organizações têm em vigor processos de cumprimento abrangentes, os líderes das empresas tratam-nas como uma rede de segurança e não realizam análises independentes suficientemente rigorosas, ou recompensam o bom comportamento e incentivam as equipas a priorizar o comportamento ético relativamente ao desempenho financeiro.”

O inquérito completo pode ser transferido aqui: Corruption Survey 2015/16

Distribuído pelo Grupo APO para Control Risks Group Holdings Ltd.

Para mais informações deverá contactar:

Control Risks

Friederike Brinker, Diretor de Marketing Europa e África
+49 30 533 288 55
friederike.brinker@controlrisks.com

Sobre a Control Risks

A Control Risks é uma consultora de risco global especializada em riscos políticos, de segurança e de integridade com mais de 30 anos de experiência de trabalho em África. A Control Risks presta serviços a empresas globais que estão a chegar a África e organizações que conhecem bem o continente e procuram expandir o seu negócio africano. A Control Risks possui experiência sem paralelo na ajuda a organizações ao longo do seu ciclo de investimento e operacional em África e disponibiliza apoio de alta qualidade aos clientes na entrada em novos mercados, identificando oportunidades e criando capacidades de resiliência para gerir o risco em ambientes em mudança acelerada.

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Sobre o Inquérito:

A Control Risks dirigiu um inquérito a mais de 800 profissionais seniores da área jurídica e do cumprimento em empresas que operam no mundo inteiro para saber se as organizações multinacionais estavam suficientemente preparadas para gerir o ambiente complexo de governação e cumprimento com que hoje em dia se confrontam - ou se estes responsáveis por iniciativas de combate à corrupção e de cumprimento consideram difícil acompanhar as regulações globais e lutam para proteger os seus negócios em todos os mercados em que operam. A pergunta chave era: estas empresas estão prontas para os desafios que enfrentam no ambiente de cumprimento dos nossos dias?